Melhores suplementos para baixar glicose

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No contexto atual, as doenças metabólicas tem início por fatores muito mais externos do que internos, como genética, biótipo, predisposições.

Os fatores externos são predominantes quando falamos sobre doenças metabólicas.

O aumento da obesidade vem crescendo mundialmente, sendo caracterizada por uma doença multifatorial.

Aqui no Brasil, a obesidade é uma doença de saúde pública.

Na obesidade, existe o aumento da porcentagem de gordura, aumento das circunferências, e com isso, o corpo muitas vezes (não em todos os casos), tem uma piora nos aspectos metabólicos.

Um dessas condições é o processo inflamatório que ocorre dentro do organismo, prejudicando todo funcionamento e equilíbrio do corpo.

Outras condições podem ou não estar relacionadas com o aumento da gordura.

O aumento da glicemia (aumento da quantidade de glicose na corrente sanguínea), é uma condição caracterizada pelo aumento da glicose.

Essa glicose vem da alimentação, e tem papel muito importante no organismo, sendo sua principal função, a de fornecer energia para as atividades e para os órgão funcionarem diariamente. 

Porém, o aumento da glicemia é um dos fatores que podem aumentar as chances de resistência a insulina e diabetes tipo 2.

Muitas vezes, esse aumento da glicemia se dá pela má ingestão e organização alimentar.

Os hábitos alimentares contribuem para que a glicemia oscile muito durante o dia.

Em processos normais, a glicemia ela aumenta todas as vezes em que o organismo recebeu alimento, fontes de carboidratos, como pão, frutas, legumes, massas, etc.

Em condições adequadas, essa quantidade de glicose, é captada pelas células no organismo e é utilizada como fonte de energia.

 Dessa forma, quando não há a ingestão de carboidratos, o fígado tem a função de liberar hormônio (glucagon) para fazer a liberação da glicose armazenada no fígado (glicogênio).

O glicogênio do fígado tem a função te manter a glicemia em quantidades adequadas para que o corpo funcione, os órgãos usem essa glicose para trabalhar.

No entanto, quando se tem algum tipo de condição que faz com que essa glicose não é captada pelas células.

A insulina, liberada pelo pâncreas, é um hormônio que se liga nas células, e passa o aviso de que tem glicose na corrente sanguínea.

Todavia, em alguns casos, existe uma resistência a insulina, ou seja, por mais que exista a insulina, ela não consegue passar essa mensagem para as células, e com isso, a glicose fica na corrente sanguínea, causando consequências para o organismo.

Uma das maneiras mais efetivas de se evitar um aumento indesejável da glicemia é:

  • Adequar o consumo de carboidratos com outras fontes alimentares junto como proteínas, gorduras ou fibras – isso é muito importante para que a glicose chega mais lentamente no organismo, diminuindo essa resposta de pico de glicemia. Faça refeições que tenham todos os macronutrientes. Exemplos: ao invés de comer apenas pão com manteiga ou margarina, consuma pão com ovo (carboidrato + proteína). Ao invés de consumir apenas a fruta, consuma fruta + semente, farinhas ou farelos, exemplo: banana com farelo de aveia ou mamão com aveia em flocos. Ao invés de consumir apenas macarrão, consuma macarrão, legumes e proteína como frango, carne etc.
  • Faça exercícios físicos – os exercício físicos são essenciais para manter níveis adequados de glicemia.
  • Isso porque, quando praticamos algum exercício físico, aumentamos o deslocamento de GLUT4, que é aquela parte da célula que coloca a glicose para dentro da célula, como se fosse uma porta.
  • Aumentar consumo de fibras e probióticos – as fibras tem um papel muito importante na manutenção e regulação da glicemia. Isso porque, as fibras são compostos não metabolizados, ou seja, elas fazem o seu papel no organismo e são excretadas pela fezes.
  • Algumas dessas fibras para regular glicemia: beta glucana, presente no farelo de aveia, amido resistente, presente na banana verde (biomassa de banana verde ou farinha da banana verde).
  • As mais indicadas para controle da glicemia, são as fibras solúveis. Uma boa base alimentar com vegetais e frutas garante um bom aborte de fibras, mas quando incluído sementes e farelos na alimentação, melhora o aporte de fibras. 
  • Diminuir consumo de industrializados: os industrializados ultra processados tem uma grande quantidade de açúcar. Na indústria, ela não vem apenas com o nome de açúcar.
  • Existe uma lista grande com vários nomes que a indústria “denomina” o açúcar, fazendo com que o público se engane e não saiba o que de fato está comprando.
  • Alguns desses nomes: glicose, glicose invertida, maltodextrina, xarope de milho, dextrose, dextrina, xarope de glucose entre outros.
  • Por isso, é importante diminuir o consumo de alimentos ultra processados, e basear a alimentação em alimentos in natura ou minimamente processado como arroz, feijão, leite, carnes, vegetais, legumes, frutas, café, alguns pães integrais entre outros.

A alimentação e controle alimentar é a base para um bom controle da glicemia, a junção de treinos regulares melhora esse combo.

A suplementação pode ser também uma estratégia coadjuvante para alguns casos, no entanto, nenhuma alimento ou suplemento isoladamente consegue por si só controlar a glicemia sozinho, é um conjunto de ações que irá controlar a glicemia. 

  • Magnésio: esse mineral exerce muitas funções no corpo humano. Em questão do controle da glicemia, o magnésio tem papel nos receptores de insulina, ou seja, melhora a captação da glicose pelas células.
  • Cromo: o cromo é conhecido por diminuir a vontade de comer doce, mas na verdade, é um mineral que potencializa os receptores de insulina, melhorando a captação de glicose, principalmente em pacientes com diabetes tipo 2.
  • Vitamina D: tem papel muito importante para insulina. Na deficiência de vitamina D, existe alterações na liberação de insulina pelo pâncreas. Pode ser visto que este mecanismo ocorre porque existe receptores de vitamina D nas células-β do pâncreas, no adipócito e no tecido muscular.
  • Zinco: é um mineral muito antioxidante, que tem função de proteger as células B do pâncreas, que secretam a insulina, entre outras milhares de funções no organismo.
  • Complexo B: conjunto de vitaminas que participam de todos os processos metabólicos do organismo. São necessárias para uma bom controle da glicemia.

Todos esses minerais e vitaminas citadas são encontradas em uma alimentação bem equilibrada que tem a inclusão de vegetais, frutas, cereais, tubérculos, sementes, oleaginosas, carnes, leites, ovos.

A suplementação será necessária em casos em que, a alimentação não está suprindo as necessidades do corpo.

Em casos aonde já exista a diabetes, o médico irá orientar a melhor suplementação se houver a necessidade.

A suplementação de qualquer nutriente tem como função aumentar a biodisponibilidade daquele nutriente no organismo, seja por uma deficiência ou por uma baixa ingestão.

Ela tem objetivo de complementar a alimentação e não deve ser iniciada sem orientações de um profissional médico ou nutricionista.

Redatado por: Taynara Caroline – Nutricionista CRN3-49635

CARVALHO, Fernanda Sanches et al. Importância da orientação nutricional e do teor de fibras da dieta no controle glicêmico de pacientes diabéticos tipo 2 sob intervenção educacional intensiva. Arquivos Brasileiros de Endocrinologia & Metabologia, v. 56, p. 110-119, 2012.

CIOLAC, Emmanuel Gomes; GUIMARÃES, Guilherme Veiga. Exercício físico e síndrome metabólica. Revista brasileira de Medicina do Esporte, v. 10, n. 4, p. 319-324, 2004.

LIMA, Maria de Lourdes et al. Deficiência de magnésio e resistência à insulina em pacientes com diabetes mellitus tipo 2. Arquivos Brasileiros de Endocrinologia & Metabologia, v. 49, p. 959-963, 2005.

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Nutricionista - Taynara Caroline

Taynara Caroline

Instagram: @nutritaay

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Nutricionista com 4 anos em experiência em consultoria em empresas, consultório, desenvolvimento de conteúdos para sites, blogs e redes sociais sobre qualidade de vida, saúde, bem-estar, emagrecimento, receitas e alimentos. 

Taynara Caroline é registrada no Conselho Regional em São Paulo, pelo CRN° 49635. Graduada pelo Centro Universitário São Camilo em São Paulo, SP em 2017 e Pós Graduada em Nutrição Esportiva Funcional na Instituição VP Centro Nutrição Funcional (2019) Além disso possui curso de Personal Diet pelo centro SENAC.

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